quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Filme - Sangue Negro (2007) - EUA






Sangue Negro é um filme bom, apesar de ter concorrido para o Oscar, que é conhecido por premiar filmes água-com-açúcar e/ou previsíveis nos moldes de Hollywood. Mas Sangue Negro é um filme relativamente árido, mostra como se formou um barão do petróleo, que também é um ermitão amargo, e muitas vezes cruel. O ator principal, Daniel Day Lewis realmente merecia ganhar o oscar de melhor ator. Interessante, que no filme ele parece bem mais velho do que ele realmente é. Além desse oscar, o filme também ganhou o de melhor fotografia, com justiça, pois a fotografia do filme também é muito boa, com lindas paisagens lembrando o velho oeste, inclusive os figurinos e a ambientação de meados dos anos 1900 também está muito boa. O filme é do estilo que os norte-americanos costumam chamar de Americana, ou seja, é bem naquele estilão que ficou conhecido nos filmes de velho oeste, e mostra bem uma parte importante da história dos Estados Unidos.
O filme é interessante também pelo lado empreendedor e de como se formou do nada um barão do petróleo, pela sua extraordinária visão de negócio. Outro ponto a favor do filme, é que ele pega pesado em temas que outros filmes de Hollywood costumam dourar a pílula, como por exemplo: a ironia e a demonstração de charlatanismo de alguns pastores protestantes, e a sede deles pelo dinheiro, aqui isso é feito de maneira cru e sem concessões. Assim como também o lado ermitão e amargo do barão do petróleo; a cena em que ele diz "não gosto das pessoas, não encontro nada nelas que valha a pena gostar" é cruel.
As comparações com Cidadão Kane, apesar de um pouco exageradas, tem um certo sentido: em ambos os filmes é mostrado um certo vazio e uma certa angústia em pessoas que foram "muito bem sucedidas".
Nota: 9

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

sobre o universo

"Alguns físicos muito respeitados chegaram até a afirmar que, sem a mente perceptiva dos seres humanos, o univeros que conhecemos não existiria absolutamente -- a mente, dizem, pode ser a lente que focaliza o mundo dos acontecimentos aleatórios na realidade ordenada que percebemos"
(mistérios do desconhecido - para além da mente)