Quando o filme começa a virar moda, eu começo a ficar com o pé atrás com ele. E além disso, o pessoal começou a comentar tanto, que eu pensei que quando fosse assistir saberia quase tudo que fosse acontecer, e realmente foi isso mesmo que ocorreu. Mas ainda assim o filme é bom, mas não tanto quanto o povo fala.
Vou tentar falar de um ponto de vista pessoal e não tão comentado: a dureza do trabalho em certas instituições. Quando o cara vai pedir férias para o seu superior, depois de estar quatro anos sem tirar férias, não consegue e ainda sai humilhado. No meu emprego, como consultor de uma empresa de desenvolvimento de sistemas, além do inconveniente de ter 15 dias, e não um mês de férias, para se conseguir tirar estes 15 dias é uma dureza. A hierarquia e a necessidade, assim como na polícia, é um problema. Você precisa daquele emprego, e tem que se submeter ao seu superior. E no meu caso, é difícil tirar férias porque está tudo voltado a projetos, é difícil você abandonar um projeto no meio. Mesmo o Capitão Nascimento passa pelo mesmo problema, não conseguindo conciliar casamento e gravidez da mulher com o emprego na polícia.
Do ponto de vista estético, acho que as imagens do treinamento poderiam ser melhores, a fim de dar um impacto maior, enfatizando a crueldade do treinamento. A cena da comida, devido à luz, não dá pra ver direito o que é.
Uma das cenas mais engraçadas é a da granada, e os termos e frases usados no filme são ótimos, uma delas é: “O senhor é um fanfarrão”.
E é muito legal o jeito que o policial corrupto é zoado no treinamento. Gostei também da opinião corajosa, que o usuário de drogas é sim responsável pelo tráfico, só pra poder curtir um barato, alimenta uma indústria cruel.
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